sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Diversidade Cultural

A diversidade cultural no Brasil é representada principalmente pelo povo europeu, indígena e africano, que foram os primeiros a habitarem esse país.

A partir daí, outros povos, como os italianos, árabes, japoneses também deixaram sua marca registrada em forma de cultura, com suas diferentes características, linguagens e modo de vida. Segundo Soares (2003 pág. 161):

As diferenças fazem parte de um processo social e cultural e que não são para explicar que homens e mulheres negros e brancos, distingue entre si, é antes entender que ao longo do processo histórico, as diferenças foram produzidas e usadas socialmente como critérios de classificação, seleção, inclusão e exclusão.

Como cita Soares, essas diferenças foram motivos de preocupação, principalmente no campo social e educacional, pela falta de respeito entre os pares. Muitos povos sofreram discriminações por conservarem suas crenças, hábitos, costumes e linguagem.

Hoje já temos políticas cuidando da criação de leis de proteção, principalmente dos indígenas e afros descendentes, maiores responsáveis pelo nosso legado cultural.

Para que se crie o hábito do respeito dentro das salas de aula e consequentemente no mundo lá fora, os Pcns de Arte (1998, p.48) indicam que o aluno deve:

Identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar as produções presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais;

A produção de arte dentro dos temas da diversidade cultural, não deve se ater apenas a simples representações como desenhos para colorir ou pintar o rosto como os índios, mas ser um instrumento de conhecimento, de reflexão sobre os diferentes processos artísticos realizados pelas diferentes etnias, pesquisar o contexto neles inseridos, pois:

O conhecimento é uma construção social profundamente enraizada em um nexo de relações de poder. (...) Não existe mundo ideal, autônomo, puro ou aborígene a que nossas construções sociais necessariamente correspondam; há sempre um campo referencial no qual símbolos são situados. E este campo referencial particular (ex. linguagem, cultura, lugar, tempo) influencia a maneira pela qual os símbolos produzem significados. Não existe compreensão subjetiva pura.

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